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Indaiatuba é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a 23º05'25" de latitude sul e 47º13'05" de longitude oeste, a uma altitude de 624 metros. Sua população oficial em 2010 era de 201.848 habitantes.
História
Data de elevação do então povoado de Cocais a freguesia da vila de Itu, com a denominação Indaiatuba, data que se tornou aniversário da cidade: 9 de dezembro de 1830 (180 anos)
O nome Indaiatuba é uma junção de dois termos da língua tupi-guarani: "Indaiá" que designa um tipo de palmeira, e "tuba", que equivale a grande quantidade. Portanto "Indaiatuba" significa muitos "Indaiás". A denominação se prendeu às características da paisagem e da vegetação da localidade, hoje já alteradas. Tornou-se oficial em 1830, embora haja notícia de que tenha sido utilizada anteriormente, já no século XVIII.
A existência marcante de palmeiras do tipo "Indaiá", carregadas de pequenos cocos, fez com que Indaiatuba tivesse recebido, entre meados do século XVIII e início do século XIX, também a denominação de "Cocais".
Crescimento demográfico
A partir do final do século XIX Indaiatuba recebeu muitos imigrantes da Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, Croácia e, já no século XX, imigrantes do Japão. Esses homens e mulheres dedicaram-se principalmente à agricultura, mas também ao comércio, às oficinas e manufaturas. Com sua economia dividida entre a cultura de café e batata e algumas pequenas fábricas, a cidade cresceu pouco na primeira metade do século XX. Em 1950 havia 11.253 habitantes no município. Em 1964 eram 22.928. A partir daí o crescimento acelerou-se, baseado principalmente na expansão da indústria e de serviços. Em 1991 o censo registrou 92.700 habitantes, número que em 2000 saltou para 146.829, e continua crescendo.
No censo de 2010 a cidade conta oficialmente com 201.848 hab. Sendo assim, o levantamento do IBGE mostrou que a cidade cresceu 37,2% em 10 anos. A Cidade é a 4ª maior da Região Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo.
Comércio
Na década de 1930 a dependência comercial de Indaiatuba era muito grande, pois, para a obtenção de grande parte das mercadorias e serviços existentes, seus moradores tinham que recorrer a cidades como Campinas e Itu. Com o desenvolvimento industrial e o crescimento populacional que foi se processando na década de 1970, a sociedade atingiu níveis financeiros maiores, o que aumentou a demanda por serviços e mercadorias. Nesse período, a concentração comercial era praticamente no centro da cidade. Entretanto, com o surgimento de novos núcleos habitacionais e a formação de outros bairros, o comércio foi se expandindo e descentralizando-se. É o caso, por exemplo, dos pólos comerciais da Cidade Nova, Cecap e Jardim Morada do Sol, que com sua expansão, também vêm se unindo ao comércio de outros bairros.
A cidade deixava gradualmente sua tradição agrária e começava a se inserir num contexto urbano, condicionando sua população a uma mudança de valores e costumes levados por um mercado representativo e atrativo, alguns segmentos comerciais, que atuavam em outras cidades com suas redes de lojas, vieram se instalar em Indaiatuba. No final da década de 1970 e início da de 80, devido à falta de concorrência em alguns segmentos comerciais, muitos consumidores iam buscar em outras cidades, como Campinas, produtos oferecidos na cidade. Mas atualmente a realidade é outra.
A concorrência entre vários estabelecimentos comerciais de Indaiatuba que ofereceriam os mesmos tipos de mercadorias e serviços, criou diversas opções para os consumidores. Portanto, hoje é possível adquirir a preços competitivos muitas mercadorias que antes, mesmo existindo em Indaiatuba, eram buscadas em outras cidades. Devido a essas e outras mudanças que ocorreram no cenário econômico, os consumidores passaram a ser mais críticos em relação à qualidade e preço dos produtos que pretendem adquirir. Assim, o mercado passou a exigir muito mais dos comerciantes.
Indústria
O município vem aumentando seu pólo industrial nos últimos anos, principalmente devido à vinda de grandes empresas de outras cidades do estado de São Paulo.
Indaiatuba possui grandes empresas do setor automotivo como a Toyota Motor do Brasil e o campo de provas da General Motors, além das unidades fábris da Unilever, Mann+Hummel (Filtros Mann), Yanmar do Brasil, TMD Friction/COBREQ, BASF, Plastek do Brasil, o Centro de Tecnologia da Ericsson dentre outras, que criaram vários empregos na cidade.
A partir de 1920 começaram a se instalar no município as primeiras unidades industriais.
Entre os anos de 1930 e 1945 instalaram-se diversas indústrias de transformação de madeira, teve destaque especial a indústria de cabos de guarda-chuva, cuja produção era vendida para todo o país. Após 1945, instalaram-se e tiveram expansão no município as indústrias têxteis.
Na década de 1960, o município recebeu grandes indústrias mecânicas e metalúrgicas. Em 1980, estavam instaladas 422 indústrias no município.
Como muitas outras cidades da região, antes da década de 1970, Indaiatuba era uma cidade de predominância rural e provavelmente não imaginava o papel que iria representar no contexto econômico nacional. Atualmente a realidade é bastante diferente daquela que se apresentava há 25 anos.
O grande salto em busca do desenvolvimento de Indaiatuba foi dado com a criação do Distrito Industrial em agosto de 1973, no governo do prefeito Romeu Zerbini, que criou no ano seguinte uma lei de incentivos às indústrias que se instalassem no município. Em 1970 havia 37 indústrias em atividade na cidade e esse número subiu para 75 em 1975.
As condições para o progresso da cidade seriam favorecidas pelo seu potencial energético; sua localização em relação aos grandes centros industriais e comerciais; as opções de vias de acesso a outras cidades, o que facilitava o escoamento de sua produção e suas relações comerciais. Na década de 1970, a cidade começou a receber grande número de migrantes e a demarcação da área do Distrito Industrial teve que sofrer algumas mudanças, para ceder espaço à ampliação residencial que foi se processando com esse fluxo migratório. Os conjuntos habitacionais do Bairro Cecap, por exemplo, surgiram dessas mudanças.
Em 1974 foi fundada a Associação das Indústrias do Município de Indaiatuba (Aimi) e, nesse período, alguns empresários começaram a reivindicar a criação de uma unidade do Serviço Nacional da Indústria (SENAI) na cidade, pois a maior parte da formação profissional dos moradores de Indaiatuba era feita no SENAI de Itu.
Essa deficiência começou a ser sanada com a criação da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC), em 1985 e a introdução do primeiro curso técnico de mecânica em 1986.
Agricultura
No século XIX, tinham maior importância econômica a cultura de cana-de-açúcar e, a partir da segunda metade do século XIX, também a do café.
A década de 1950 assistiu a emergência da cultura do tomate, sobretudo em função da fixação de famílias japonesas no município. O município foi durante muito tempo, predominantemente produtor de café, algodão e batata. Nos últimos anos as culturas permanentes, notadamente a fruticultura, vêm aumentando progressivamente a sua produção em relação às culturas temporárias, a exemplo da uva, morango (100 mil pés com produção anual de 50 toneladas); tomate (2 milhões de pés e produção de 400 mil caixas); batata (área plantada de 200 alqueires e produção de 300 mil sacas).
A uva é hoje a principal cultura agrícola do município, um dos maiores produtores estaduais, sendo o 5º maior produtor. Com mais de 10 milhões de pés produzindo aproximadamente cerca de 4 milhões de caixas por ano, completa o abastecimento no estado de São Paulo. E na agricultura temporária se destaca, atualmente, a cana-de-açúcar, com uma produção de 208.592 toneladas em 2005.
Pecuária
A pecuária não tem grande importância para o município, avicultura, bovinos, suínos e eqüinos em uma quantidade não muito expressiva. O rebanho de suínos é de 9.048 cabeças, sendo o 33º maior rebanho do estado.